quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Patrimônio histórico e polêmico, “Beer CRB” começa a ser demolido

Processo de demolição deve ser concluído nesta quinta-feira (Foto: Cada Minuto)
Um patrimônio histórico, querido e polêmico, teve iniciado nesta quarta-feira (19) seu processo de demolição. Conhecido como “Beer CRB”, o espaço que por muitos anos foi destinado aos torcedores e atletas do clube regatiano e que foi vendido em 2013, começou a ser demolido, para tristeza dos adeptos alvirrubros.

Quem passou no início da manhã pela Avenida Antônio Gouveia, na orla de Pajuçara, pôde conferir o início dos trabalhos para demolição do Beer CRB. O processo deve ser concluído na quinta-feira.

O local que tinha propriedade dividida entre o CRB e a outra parte como herança de uma família, foi vendido para a Construtora Resulta de Maceió. O valor destinado para o CRB com a venda foi de R$ 3,8 milhões, que já vinham sendo pagos em parcelas desde 2012, num processo finalizado no mês passado, liberando assim a fase de demolição do local.

O valor arrecadado com a venda do Beer, servirá para o CRB pagar dívidas de INSS e FGTS de ex-jogadores e funcionários, visando zerar a dívida do clube. Apesar do sentimento de perda de um bem, o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Fernando Paiva, mostra um sentimento ainda maior.

“Não apenas como representante jurídico do clube, mas como torcedor, acho que esse momento significa um renascimento do clube, que por muitos anos perdeu bens, mas hoje vive um processo de aquisição de novos patrimônios, como o terreno para o CT e o casarão de Jaraguá, onde serão desempenhadas funções que eram feitas no Beer. Quem sabe futuramente não retornamos à Pajuçara com um novo imóvel”, afirmou.

O Beer CRB durante anos foi motivo de uma grande batalha judicial entre dirigentes que passaram pelo clube e a família que também tinha direito sobre o imóvel, que além da sede social, ainda tem em anexo o ginásio que abrigou por muitos anos os esportes amadores e profissionais do CRB, bem como outro ginásio que chegou a ter obra iniciada, mas não concluída.

Em julho de 2013, um acordo foi feito na justiça e a propriedade do imóvel foi dividida entre as partes. A partir daí, o acordo para colocá-lo à venda foi feito, finalizado e agora, a comprovação do final de um convívio historio e polêmico do antigo patrimônio da torcida regatiana.

Alvirrubros de Coração com MinutoEsportes

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