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| Jogadores do CRB e alunos da Família Alagoana Down no campo do CRB (Foto: Paulo Victor Malta) |
O treino do CRB na tarde desta quinta-feira (10) recebeu uma visita
especial. A Organização não governamental (ONG), Família Alagoana Down,
esteve presente no CT da Pajuçara para conhecer o ambiente e interagir
com os jogadores regatianos.
Os atletas do Galo já haviam iniciado o treino há pelo menos 20 minutos, quando o grupo de aproximadamente 15 pessoas chegou ao local. Visivelmente animados, os alunos da ONG ocuparam uma pequena parte da arquibancada do Estádio Severiano Gomes Filho e começaram a assistir o treinamento.
Os atletas do Galo já haviam iniciado o treino há pelo menos 20 minutos, quando o grupo de aproximadamente 15 pessoas chegou ao local. Visivelmente animados, os alunos da ONG ocuparam uma pequena parte da arquibancada do Estádio Severiano Gomes Filho e começaram a assistir o treinamento.
Responsável pela ONG que cuida dos portadores da Síndrome de Down, a advogada e pedagoga Walkiria Lins de Araújo, de 58 anos, ressaltou a importância da interação entre os alunos e o esporte.
- O esporte é considerado universal. Não existe só para competir, existe para agregar, juntar. Ele contamina todas as pessoas, inclusive as que têm deficiência. Jogue uma bola na frente dos meninos que você vai ver o que vai acontecer. Não precisa ser profissional. A bola gira, rola, cai. Por isso, quando fizemos essa parceria, e ao mesmo tempo nos oferecemos para vir, fomos recebidos de braços abertos.
Foi da arquibancada que o jovem regatiano Diego Sebastião (foto), de 17 anos,
vestiu a camisa do Galo, disse que queria ir ao jogo e esperava a
classificação do time para a próxima fase da Série C do Brasileiro.
Após o coletivo comandado pelo técnico Roberval Davino, o grupo foi liberado para ir ao gramado. Empolgados, os meninos logo começaram a correr no campo e ocupar uma das grandes áreas, onde os goleiros se posicionam. Os jogadores do CRB entraram no clima de descontração e começaram a interagir com os jovens, que cobraram e defenderam pênaltis, trocaram passes com os atletas, deram cambalhotas e até arriscaram um rebolado, dançando.
Após o coletivo comandado pelo técnico Roberval Davino, o grupo foi liberado para ir ao gramado. Empolgados, os meninos logo começaram a correr no campo e ocupar uma das grandes áreas, onde os goleiros se posicionam. Os jogadores do CRB entraram no clima de descontração e começaram a interagir com os jovens, que cobraram e defenderam pênaltis, trocaram passes com os atletas, deram cambalhotas e até arriscaram um rebolado, dançando.
Um dos líderes do elenco, Denílson brincou bastante com o grupo. O atacante do Regatas mostrou bastante admiração pelos meninos e pelo trabalho realizado pela ONG, e relembrou alguns fatos que o marcaram no exterior.
- Com certeza é especial, é sempre bem-vindo. Independente do nosso momento, esse pessoal é especial. São pessoas especiais, temos que sempre estar dando apoio, transmitindo o nosso carinho, pois com certeza eles fazem o mesmo. Acredito que isso nos fortalece. Queria parabenizar o trabalho de todo o pessoal que cuida dessa galera, porque eu passei por um país onde as pessoas que nascem com qualquer tipo de problema, os pais as abandonam. Então, tenho certeza que essa galera está fazendo um excelente trabalho, eu queria parabenizar a todos por isso.
Walkiria Lins comparou a visita dos alunos ao CT do Galo com um grande abraço.
- Para os alunos foi um abraço enorme estar aqui diante desses jogadores, vendo o desempenho deles nas atividades físicas.
Depois de muita brincadeira, dança e chutes a gol, os jogadores regatianos resolveram autografar uma bola e entregar aos meninos. O simples gesto fez com que todos os alunos abrissem um largo sorriso no rosto e fizessem questão de posar para fotos com os atletas.
ONG
Segundo Walkiria Lins (foto), a Família Alagoana Down existe há 24 anos e
cuida de cerca de 80 jovens com Síndrome de Down. A ONG age apenas em
Maceió e é sustentada através de doações.
- O nosso ponto principal é a doação da sociedade civil, indústria, empresários, comércio. Este ano fizemos um convênio com o Governo do Estado, que abraçou a educação especial e reconheceu a importância dessa atenção de qualidade para pessoa com deficiência. Firmamos três convênios e está nos ajudando muito. Fizemos uma parceria de transporte com a Prefeitura de Maceió também - explicou, acrescentando que a Fam Down está aceitando qualquer tipo de doação.
- Qualquer tipo de doação. Material de higiene, higienização de solo, qualquer tipo. Roupa, sapato...
A ONG está localizada na Rua Lourival Vieira Costa, nº 73, no bairro do Prado, em Maceió. De acordo com Walkiria Lins, a organização está de "portas abertas".
- O nosso ponto principal é a doação da sociedade civil, indústria, empresários, comércio. Este ano fizemos um convênio com o Governo do Estado, que abraçou a educação especial e reconheceu a importância dessa atenção de qualidade para pessoa com deficiência. Firmamos três convênios e está nos ajudando muito. Fizemos uma parceria de transporte com a Prefeitura de Maceió também - explicou, acrescentando que a Fam Down está aceitando qualquer tipo de doação.
- Qualquer tipo de doação. Material de higiene, higienização de solo, qualquer tipo. Roupa, sapato...
A ONG está localizada na Rua Lourival Vieira Costa, nº 73, no bairro do Prado, em Maceió. De acordo com Walkiria Lins, a organização está de "portas abertas".
Alvirrubros de Coração com GloboEsporte.com
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