segunda-feira, 9 de maio de 2016

Gandula e mais três homens são presos por conflito na decisão do Alagoano; torcedor espancado recebe alta do HGE

Gandula, de amarelo, e mais três são apresentados pela polícia (Foto: GloboEsporte.com)
A Secretaria de Segurança de Alagoas convocou coletiva para apresentar na noite desta segunda-feira (09) quatro homens presos em razão da batalha campal que aconteceu no último domingo (08), no Estádio Rei Pelé, em Maceió, durante a decisão do Campeonato Alagoano entre CSA e CRB. Um deles é o gandula Wilson Ferreira (31 anos), que trabalhou no clássico. Os outros suspeitos, todos apresentados com a camisa do CSA, são Arthur Henrique (20), Joseph Hebert (29) e Flávio Gouveia dos Santos (29), conhecido como Polha. Os quatro foram autuados por tentativa de homicídio e vão ser encaminhados à Casa de Custódia.

Segundo a secretaria, os homens foram identificados pelas imagens de TV e do sistema de segurança do estádio. As cenas mostram que os presos participaram do espancamento de torcedores rivais no gramado do Trapichão. De acordo com o secretário Lima Júnior, que participou da coletiva, as investigações começaram domingo e as buscas continuam.

Lima disse ainda que houve superlotação no estádio e que torcedores que não entraram, mesmo com o ingresso, forçaram dois portões do Rei Pelé. Sobre a invasão do gramado, o secretário declarou que é preciso avaliar a facilidade de se chegar ao campo de jogo. Ele também declarou ser a favor do fim das torcidas organizadas.

“Estou convocando uma reunião com integrantes da OAB, Ministério Público, Federação Alagoana de Futebol e outros órgãos para que se tome uma atitude enérgica. Vou defender na reunião que as organizadas sejam banidas. Lugar de bandido é na cadeia”, afirmou o secretário.

O coronel Marcos Sampaio, comandante da Polícia Militar, falou sobre a estratégia de segurança para o clássico e disse que o efetivo era suficiente, tendo inclusive o mesmo número utilizado em partidas da Série A. “A polícia demorou apenas 33 segundos para começar a agir e as técnicas utilizadas estão de acordo com as recomendadas em grandes jogos, declarou o coronel.

Sampaio também disse que o fato de o atacante Neto Baiano ter ido comemorar o gol do CRB em frente à torcida do CSA ajudou a provocar o conflito. Ele defende, ainda, que o atleta tem que ser punido pela justiça desportiva.

Torcedor espancado no conflito recebe alta do HGE

Pancadaria entre azulinos e regatianos deixou feridos (Foto: Gazeta de Alagoas)
As cenas de briga entre torcedores de CSA e CRB, ao fim da decisão do Campeonato Alagoano, assustaram. Invasões no campo e pancadaria deixaram muitos feridos no último domingo (08). Cinco homens deram entrada no Hospital Geral do Estado (HGE), sendo dois na ala vermelha, para os casos de maior gravidade. Apenas um adolescente, de 17 anos, com traumas no rosto, permaneceu internado, mas foi liberado no fim da manhã desta segunda-feira (09).

A assessoria do HGE não informou os nomes e nem identificou a que torcida pertenciam os feridos, mas as imagens da transmissão do jogo mostram que um regatiano e um azulino sofreram maiores ações de violência. O torcedor do CSA, assim como o do CRB, foram socorridos inicialmente pelo médico do Galo, Orlando Baía. Depois, o Corpo de Bombeiros entrou em ação e eles demonstraram consciência ainda no campo.

A briga generalizada começou após o gol de Neto Baiano, aos 46 minutos do segundo tempo. Regatianos invadiram o gramado para comemorar o título com os jogadores, mas provocaram atletas do CSA. Os torcedores azulinos também entraram em campo, e a partir daí começou o conflito. Além da pancadaria, cadeiras e pedras foram arremessadas das arquibancadas.

Alvirrubros de Coração com GloboEsporte.com 

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