Regatianos não poderão ir ao Trapichão com roupas com símbolos do CRB (Foto: TNH1) |
Segundo o procedimento do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), o acesso ao local deverá ocorrer de forma descaracterizada ou exclusivamente com o porte de símbolos, bandeiras e camisas da equipe do Vasco. A mesma medida deverá ser observada pela FAF na primeira partida que o CSA venha a disputar no Estádio Rei Pelé. Caberá à Federação, por fim, comunicar os termos da recomendação aos órgãos de segurança competentes para que eles possam ser cumpridos com exatidão.
Para a adoção do procedimento, os promotores de Justiça Sandra Malta Prata e Max Martins consideraram que o torcedor tem direito à segurança nos locais onde são realizados os eventos esportivos antes, durante e após a realização das partidas. De acordo com os membros do MPE/AL, os planos de ação previstos no Estatuto do Torcedor devem ser elaborados pela entidade responsável pela organização da competição, com a participação das instituições de prática desportiva que a disputarão, bem como os órgãos de segurança pública.
“Foi deplorante o espetáculo de violência e depredações perpetrados por integrantes das torcidas organizadas do CSA e do CRB por ocasião da final do Campeonato Alagoano de futebol entre os clubes em destaque, dentro e fora do Estádio Rei Pelé, fato que fere de morte o Estatuto do Torcedor, bem como toda a legislação vigorante”, lamentaram os promotores de Justiça.
Segundo eles, cabe ao poder estatal a adoção de medidas voltadas ao estabelecimento da ordem e da paz públicas.
Relatório do policiamento
Nesta segunda-feira, o Ministério Público do Estado de Alagoas, por meio da Promotoria de Justiça do Juizado do Torcedor, pediu ao Comando de Policiamento da Capital um relatório sobre os crimes relacionados ao jogo entre CSA e CRB que ocorreram dentro e fora do Estádio Rei Pelé, após a final do Campeonato Alagoano. O órgão ministerial também solicitou as imagens registradas pelos veículos de comunicação durante a cobertura da partida.
Com base nas informações oficiais e no que tem sido noticiado pela imprensa, a Promotoria de Justiça do Juizado do Torcedor adotará as medidas de sua competência, bem como acionará outros órgãos do Ministério Público que possa acompanhar o processo pela área criminal.
Na ocasião, a promotora de Justiça Sandra Malta Prata repudiou toda forma de violência entre os torcedores, que retira o brilho do espetáculo esportivo, e afirma que reforçará o pedido de extinção das torcidas organizadas em Alagoas, que já são alvo de ação do Parquet, junto ao Poder Judiciário.
Alvirrubros de Coração com Assessoria MPE/AL
Alvirrubros de Coração com Assessoria MPE/AL
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