Para terem acesso ao Trapichão, organizadas de CSA e CRB devem cumprir exigências da Justiça até sexta-feira (Foto: G1) |
De acordo com o juiz Celyrio Adamastor Acioli, que é o responsável pelo Juizado do Torcedor, as organizadas não cumpriram exigências que haviam sido definidas em audiência realizada ainda no ano passado, como o cadastramento dos membros, o que culminou na decisão de proibi-las. O juiz destacou ainda que o papel da Justiça é garantir a paz nos estádios.
“As polícias estão fazendo sua parte para garantir mais segurança nas
partidas, bem como a Defesa Social, para dar celeridade à confecção dos
Termos de Ocorrência. Nesta sexta-feira faremos uma reunião com membros
das torcidas organizadas e da Federação Alagoana de Futebol”, disse o
juiz.
Ainda segundo o magistrado, no novo encontro que irá acontecer na sexta, existe a possibilidade da proibição das organizadas ser desfeita. “Caso elas apresentem a documentação antes do jogo haverá a liberação para acompanhar a partida”, explicou Celyrio Adamastor.
Já o vice-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, o desembargador Tutmés Ayran, garantiu que o poder judiciário não tem como objetivo acabar com as organizadas, mas sim aumentar o controle sobre a atuação delas nos estádios. “Para haver paz
nos estádios é preciso controle sobre os agentes. A presença do Juizado
no Rei Pelé foi um avanço para garantir mais celeridade ao julgamento
das ocorrências. Nosso objetivo não é extinguir as torcidas, que fazem
bem ao espetáculo do futebol e devem ser preservadas”, frisou.
Por sua vez, o comandante geral da Polícia Militar, o coronel Paulo Domingos de Lima Júnior, garantiu que a PM está preparada para atuar no Clássico das Multidões. “Temos que banir os maus torcedores, para que as pessoas que
realmente respeitam o futebol voltem a frequentar os estádios”, afirmou.
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